1. |
Primeira Realização
02:24
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"Neste sepulcro jaz sua alma, não só uma, mas várias vezes
Esse é o preço, tal destino é inevitavel..."
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2. |
Lembro Da Noite
03:48
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3. |
Presas E Ecos
03:55
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Ruídos, vultos velozes
Os sinto rondando, pela redondeza
Lhes escuto na sua fome
Não por sangue, mas pelo perecer
Voando em bando, enquanto ouço os sussurros
Asas hasteadas, brilho maldito em seus olhos
Perfuram a carne, drenam o sangue
Debandam após o chamado,
presas ainda fincadas na pele
Rastejo em temor, Fluindo vermelho,
Enquanto a fraqueza percorre o corpo,
Um nome ecoa, como se fosse meu
É como se tudo voltasse outra vez...
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4. |
Lâminas Em Grãos
03:38
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Rugem brilhantes
Luminosas vertentes
Herdam as honras
De glórias outroras
Em seus nomes nobres, sangram
Vingativas almas, rondam
Lâminas erguidas
Como asas rumo ao sol
Voam alto em vitórias
Destemidas e arrogantes
E teu sangue doura, sólido
Fluindo em ouro, lhe envenena
Herança da retribuição, surge
Em seus triunfos, engasgara
Seus esplendores frágeis
Tais como castelos de areia
A caminho do trono de ícaro
Ambiciosa estrada da perdição
Ansiando poderes e monumentos
Que no final serão um grão
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5. |
Segunda Realização
01:52
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6. |
Nas Páginas, Visões
03:49
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Nomes, rostos, sombras e vultos,
Nestas páginas escuto os sussurros
Algo em mim perdido nesses escritos
Numa dança de tinta, papel e escuridão
Runas, óbitos, maldições e ritos
estas memórias tomam forma
Vejo corpos cobrirem a visão
Ao ouvir tais dizeres
Este brilho frio
Emanando em olhares
Auras Púrpuras
Se aproximam
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7. |
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Sob a lua, reluzente
Escuto os uivos
Alucinações de outros tempos
Brindados com o falecer
Porque um delírio tão real
Em luzes púrpuras
Um terrível presságio
Agoniantes, surreais
Pesadelo eterno
Como uma linhagem de decadência
Ecoavam vendetas, de outras eras
Não de sangue ou carne, mas incorpóreas
Como rodas da vida e tempo, tecendo destinos
Cada corte, cada sangria
Cada ferida desferida
Sem grandiosidade, só desespero
Busco o revólver para um último suspiro
Para quebrar esta roda
em um beijo de ferro e pólvora
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8. |
Está Nos Olhos
04:18
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No altar vejo sua forma,
Artes negras, proibidas
Fincadas no esquecimento
Na luz de velas e o cheiro de cinzas
E está, está nos olhos
Sangrentos e purpúreos
Milênios afogados em maldições
No meu corpo, mil mortes
E ainda irei as viverei
Punição eterna em desvanecer
Lembro da noite
O inicio
o juramento
O veneno
A procissão
A falha
A salvação
e a sina
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9. |
Terceira Realização
02:37
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"Nessa espiral as vozes se juntam
Uníssonas, não eram outros, não eram nós
Eu era todos, paguei e ainda pago o preço
Por dinastia, vidas, séculos
Naquela noite o sumo sacerdote liberou um mal maior dentro de si,
Ali vimos que isso devia ter um fim
Selar com o sangue derramado,
A lâmina que floresceu tal entidade maligna
E foi nesse momento, que o preço e a adaga se encontram..."
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10. |
Numa Adaga, O Passado
01:58
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Adagas afiadas
Em riste para sua missão
Mirando ao profeta
De toda perdição"
Marchando em silencio
Rastejando sob as multidões
O vejo em seu trono
Diante a procissão
No caminhar de orações
Murmúrios de falsidade
Surjo diante o rebanho
Bradando ódio e vingança
Fulminante, acerto o golpe
Sangrando ouço suas preces
Maldições e encantamentos
Revelando o seu obscuro poder
Em seus olhos a chama
Púrpura coloração
Sinto em suas rezas
O chamado das mil mortes
As imagens retornam a mente
Lembro-me do passado
A maldição de mil mortes
O que me tornei
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11. |
O Legado E A Entrega
04:59
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E cá ele retorna, mais que um falso profeta
Entidade ambivalente, enfim se revela
Estende a mão e concede a mim suas intenções
De reconstruir o mundo, sob um banho de morte
"Venha a mim, escolha seu destino
Expurga um mundo novo, caminhe ao meu lado"
Sob promessas, reconstituir a vida
Em belas palavras sinto o veneno
Em sua língua, dubios planos
Tola força que busca o controle
"Não me ajoelho, perante tuas promessas
Nem do destino irei ser servo!
Que eu sofra por mais mil mortes
Jamais irei ser servo de um mundo
Cujo destino é moldado por outro
Que meu sacrifício seja o legado"
"Neste sepulcro, entrego minha alma
Não por uma, mas várias vezes
Antes esse preço
Do que servir a deuses frágeis e vencidos"
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